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Homens na agulha!

  • Gilmar Silva
  • 25 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura

Qualquer maneira de tricô vale a pena. O blog da Maison Genève toma emprestado parte do aforismo eternizado nas vozes de Milton Nascimento, Caetano e Gal Costa, para dizer Xô! ao preconceito contra homens que fazem tricô e crochê. Homens e agulhas combinam e não é de hoje, a alfaiataria e a moda devem muito a um batalhão de homens que empunharam suas agulhas a fim de vestir bem a sociedade. Mas nos últimos anos a arte manual, sobretudo do tricô e do crochê, ficou bastante vinculada a imagem das mulheres, e daí surgiu um preconceito bobo (de homens, e até mesmo de mulheres) que alimenta desconfiança e piadas baratas para quando um "barbudo" demonstra interesse pela arte - o que seria "coisa de mulherzinha".


A Maison Genève entende que qualquer preconceito é um desserviço à sociedade, e que afastar os homens da milenar arte das agulhas é um pecado, sobretudo para com os homens.


Em Campos do Jordão homem costura sim, senhor!

Campos do Jordão é uma cidade com tradição de lã. Muitos pais de família criaram seus filhos bordando e tecendo para as malharias da cidade. O próprio fundador da Genève, o empresário Lélio Gomes, aprendeu o ofício com sua mãe. Agulhas são sinônimos de orgulho e não de vergonha para esses homens. E bordar, tricotar, crochetar, além de serem artes geradoras de renda, também são um passatempo prazeroso. Faz bem pra saúde


Lã + agulha = Sai pra lá ansiedade

O publicitário João Ricardo de Abrahão é adepto do crochê e viu sua ansiedade diminuir depois que adotou o hobby. Foto por Revista Ana Maria.


Não bastasse, a arte com agulhas ainda traz benefícios para a saúde. Estudos comprovam que mais que um hobby, crochetar ou tricotar, alivia o estresse, diminui a ansiedade e previne doenças como o Alzheimer e a depressão. Homens na agulha

Saiba mais sobre o projeto Homem na Agulha ( no Facebook e no Instagram)

Mas o preconceito está sendo colocado contra a parede e muitos homens tem aderido às agulhas como passatempo. Em São Paulo, por exemplo, os artistas plásticos Thiago Rezende e Luis Felipe Cambuzano oferecem aulas de tricô e crochê exclusivamente para homens. As aulas do duo geralmente são abertas e gratuitas. Batizado de Homem na Agulha, o projeto disponibiliza os materiais para a prática (agulhas e linhas) emprestando-os durante a aula. E o objetivo é nobre: contribuir para a quebra do preconceito, mostrando às pessoas em geral que tricô e crochê são técnicas para todos, sem distinção de gênero ou opção sexual. E o Homem na Agulha esteve na região em agosto, numa ação cultural na cidade de Jacareí. O programa Vanguarda Mix, da TV Vanguarda (afiliada da Rede Globo) fez uma matéria bem legal com os caras. Vale a pena assistir e já sabe ne? Xô preconceito!

Homens Tricô - Clique na imagem para assistir a matéria!


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Esse é o blog da Maison Genève. A malharia mais tradicional de Campos do Jordão.

 

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