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Sua mãe gosta de flor?

  • Gilmar Silva
  • 6 de mai. de 2015
  • 3 min de leitura

Mães, flores e malhas combinam. São símbolos de paciência, amor e cuidado. E foi o amor, o cuidado e a paciência de uma mãe, responsáveis em boa parte pela Maison Genève existir.


O paulistano Lélio Gomes, fundador da marca, saiu de São Paulo ainda jovem, em 1972, em busca de novas oportunidades profissionais. Quis o destino que seu paradeiro fosse Campos do Jordão, onde começou a trabalhar como revendedor de fios para as malharias da cidade. Era a sorte sorrindo para o filho de Dona Odila Formenton Gomes. Campos do Jordão estava no início da chamada era de ouro das malharias. Inteligente e criativo, Lélio viu ali uma oportunidade de empreender e em 1973 fundou a malharia Genève.

Maison Genève - Campos do Jordão


O próprio Lélio Gomes foi o primeiro tecelão da malharia, que começou pequena, apenas duas portas, e com Lélio se revezando entre tecer e vender ao mesmo tempo. Tamanha obstinação logo deu resultado, a malharia foi crescendo, o trabalho aumentou e Lélio, entendendo que era necessário dar um passo além, ofereceu sociedade para sua família. A Genève se tornou um negócio de família, mais especificamente da família Gomes do histórico bairro do Ipiranga. Os Gomes então deixaram o bairro da independência para construírem juntos a tão sonhada independência financeira de toda família. Mas o grito dos Gomes se deu num lugar ainda mais bonito.

Campos do Jordão - Brasil

Campos do Jordão combina com os Gomes. Nos anos 70 muitas famílias fizeram dinheiro dedicando suas vidas ao ramo das malharias, mas atualmente poucas ainda mantém marcas fortes. Diferente da malharia Genève, que evoluiu e se transformou na Maison Genève, uma grife reconhecida nacionalmente pela qualidade da sua moda inverno. O segredo talvez esteja no dna dos Gomes.


Mãe e Filho - Dona Odila e Lélio Gomes

O cuidado de fazer bem feito


O grande diferencial da Maison Genève nos seus primeiros anos foi o cuidado com o acabamento e os bonitos bordados feitos à mão. Isso também foi em boa parte responsável pela própria fama da qualidade das malhas de Campos do Jordão, uma fama que a cidade aproveita até os dias de hoje. E todo esse cuidado de fazer bem feito, tanto os bordados quanto os acabamentos, Lélio aprendeu com a mãe Odila. A matriarca da família Gomes mesmo já com a idade avançada levava trabalho para fazer em casa, e após cuidar dos afazeres domésticos, caprichava nos acabamentos de peças da malharia. Ora sentada no seu sofá, ora sentadinha à sua máquina de costura caseira.


Maison Genève - Cuidado de mãe


Bom gosto que vem de berço


Hoje, quarenta anos depois, a Maison Genève é a malharia mais tradicional de Campos do Jordão, e a atual loja sede, localizada no tranquilo bairro da Vila Jaguaribe, goza do prestígio de ser considerada a loja mais bonita da cidade. A loja é admirada por turistas e moradores de Campos, sobretudo, pela beleza das flores que cobrem toda a fachada. Um colorido que inspira e deixa o dia mais leve e que também teve o dedo de Dona Odila. Pois foi observando a mãe que Lélio Gomes ganhou carinho pelas flores.

O florido prédio da Maison Genève


É comum ver o empresário declarar em entrevistas que o segredo de seus empreendimentos é o cuidado com os detalhes, a preocupação em fazer coisas bonitas. Algo fácil se ser notado em pequenas atitudes como o fato dele nunca deixar faltar flor em suas lojas. Igualzinho a Dona Odila, que faleceu aos 96 anos e nunca deixou faltar flor em sua casa e que nos últimos anos de vida passava mais tempo cuidando do jardim do que dentro de casa. Sempre com paciência, carinho e amor. Especialidades da Dona Odila e especialidades de toda boa mãe.

Dona Odila entre netos e bisnetos


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A Maison Genève dedica esse texto à memória de Dona Odila e a todas as mães que fizeram e fazem a diferença na vida dos seus filhos.


Feliz Dia das Mães!


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Esse é o blog da Maison Genève. A malharia mais tradicional de Campos do Jordão.

 

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Paul Valery,

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